Lixo hospitalar: como descartá-lo de maneira adequada?

POR: LARISSA GAMBIRAZI

O descarte do lixo hospitalar deve ser feito seguindo regras específicas que evitem contaminação, pensando na saúde e na segurança da população e do meio ambiente

Você sabia que todo resíduo produzido em unidades de serviço de saúde necessita de procedimentos específicos para o seu tratamento e destinação? Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), são geradas cerca de 250 mil toneladas de lixo hospitalar em todo o mundo, por ano. Esses resíduos são provenientes de hospitais, clínicas, laboratórios de exames e consultórios. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é responsável pela regulamentação do tratamento desses resíduos no Brasil. A gestão do lixo hospitalar é essencial tanto pela questão ambiental quanto pela saúde pública. Procedimentos como o descarte correto de todo material utilizado em ambientes hospitalares devem ser seguidos. A fim de evitar riscos aos profissionais da saúde e à população. Além disso, quando descartados de maneira inadequada, o lixo hospitalar pode causar ainda mais impactos ambientais.  

Quais os tipos de lixo hospitalar?

Segundo a Resolução RDC nº 33/03, os resíduos hospitalares são classificados nos seguintes grupos:

Potencialmente infectantes: presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção. Por exemplo: bolsas de sangue contaminado;

Químicos: substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, substâncias para revelação de filmes de Raio-X;

Rejeitos radioativos: materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;

Resíduos comuns: qualquer lixo hospitalar que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes;

Perfurocortantes: objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas.

Lixo hospitalar e o risco ao meio ambiente

Um estudo realizado pelo Hospital Albert Einstein diz que o maior risco ao meio ambiente, quando falamos sobre  o lixo hospitalar, é representado pelo lixo infectante. São resíduos que apresentam agentes biológicos, como sangue, tecidos, partes de órgãos, entre outros. 

Ao entrar em contato com o solo ou a água, esses agentes podem causar contaminações ao meio ambiente. Desse modo, prejudicando os seres vivos que entrem em contato com esse local contaminado.

Além disso, os resíduos perfurantes, que estejam contaminados, ao serem descartados de maneira inadequada nos aterros sanitários, podem trazer riscos aos catadores de lixo e contaminá-los se entrarem em contato com estes materiais.

Como descartar corretamente o lixo hospitalar?

O lixo infectante deve ser separado do restante do lixo hospitalar. O descarte é realizado nas lixeiras, coletores, carros cubas e containers das cores brancas. Assim, auxilia na identificação dos resíduos infectantes hospitalares e no manejo e tratamento.

A lixeira com pedal, por exemplo, é a mais indicada para a disposição em unidades de saúde. Pois, possuem sistema de abrir e fechar a tampa, evitando o contato direto com as mãos. Além disso, a sua haste externa evita o acúmulo de resíduos. E a articulação com armação para segurar o saco de lixo. O que facilita o seu deslocamento até que se solte da lixeira com mais segurança e facilidade. Também é um produto 100% vedado quando está com a tampa fechada. 

A TNA Plast conta com uma linha completa de lixeiras com pedal, carrinhos coletores, containers, carros cuba e cesto de lixo com pedal que auxiliam e permitem o tratamento e descarte correto do lixo hospitalar. 

Seja qual for a sua origem ou tipo, o descarte do lixo hospitalar deve ser feito seguindo regras específicas, pensando na saúde e na segurança da população e do meio ambiente.

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