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Ontem (08), foi comemorado o Dia Internacional das Mulheres. A data teve origem no movimento operário e se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1911. Sendo assim, uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia. A participação das mulheres nas principais lideranças está se tornando cada vez mais recorrente e essa luta por espaço na sociedade e outras importantes discussões, como a defesa e conservação do meio ambiente.
As mulheres vêm construindo e fortalecendo, junto a história, iniciativas que envolvem pensar as relações sociais de uma forma mais justa e a luta em defesa do meio ambiente, que acontece há décadas.
Assim como no mundo todo, no Brasil, as mulheres exercem importante papel tanto no enfrentamento de problemas ambientais, quanto no desenvolvimento de ações que contribuam para a conservação do meio ambiente. Consequentemente, para a qualidade da vida humana.
Pesquisas apontam que as mulheres têm maior consciência e envolvimento em relação à preservação ambiental. Desse modo, elas têm mais comportamentos sustentáveis.
Além da participação de mulheres ser importante como um direito fundamental nas diversas áreas de tomadas de decisões e uso dos recursos naturais. Estudos ainda mostram que a diversidade de gêneros leva a resultados mais sólidos. Desse modo, contribuindo com diferentes olhares para as diversas partes da sociedade.
Assim, a Convenção sobre Diversidade Biológica, da ONU, vem traçando metas nesse sentido. Como, por exemplo: alcançar a igualdade de gênero na conservação e uso sustentável da biodiversidade, no acesso à propriedade e controle sobre a terra, água e recursos biológicos, no acesso a recursos, serviços e tecnologias para apoiar sua governança, conservação e uso sustentável da biodiversidade. O resultado é que haja uma participação igual entre homens e mulheres nas políticas relacionadas à biodiversidade. Além disso, no acesso a benefícios da conservação e uso sustentável da biodiversidade – incluindo nutrição, segurança alimentar, meios de subsistência, saúde e bem-estar.
Wangari Maathai: foi uma professora e ativista ambiental. Fundadora do movimento GreenBelt — que foca na conservação do meio ambiente e nos direitos das mulheres no Quênia. Além disso, foi a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel da Paz, em 2004.
Vandana Shiva: é ambientalista indiana que passou grande parte de sua vida em defesa da biodiversidade. Fundadora a Navdanya. Um instituto de pesquisa que tem como objetivo proteger a diversidade e a integridade das sementes nativas, além de promover práticas de comércio justo.
Rachel Carson: foi bióloga marinha, escritora e cientista que escreveu o clássico Silent Spring, em 1962, um livro que estimulou a revolução ambiental e que fala sobre a desinformação disseminada pela indústria química e o uso de pesticidas.
Greta Thunberg: a sueca, de apenas 20 anos, lidera uma nova geração de ativistas ambientais. Fundadora do movimento “Greve Pelo Clima”, em agosto de 2018. Greta começou a protestar fora do parlamento sueco toda sexta-feira para exigir ações em prol do planeta.
Ana Maria Primavesi: foi pioneira em pioneira da agroecologia no Brasil. Os seus ensinamentos são seguidos até hoje nas faculdades de agronomia. Além disso, também foi uma das pioneiras na preservação do solo e recuperação de áreas degradadas. Abordando, assim, o manejo do solo de maneira integrada com o meio ambiente.
O destaque das mulheres se torna cada vez mais importante quando falamos sobre a conservação do meio ambiente. Com comportamentos sustentáveis é possível pensar em um planeta Terra melhor. Além de mais verde, junto e igualitário para esta e as futuras gerações.
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