Aguarde, carregando...
Os impactos da guerra atuam sobre uma vítima direta e pouco evidenciada: o meio ambiente. Os bombardeios, lançamento de mísseis, movimentação de tanques e a destruição de infraestruturas provocam destruições na natureza. Na verdade, os impactos ocorrem antes mesmo da guerra iniciar. Existe uma alta demanda por recursos naturais para abastecer as tropas e sustentar as forças militares. E as consequências a longo prazo, para a população e a natureza, são inúmeras.
A origem das guerras implica na busca por novos territórios, exploração de recursos e trabalhos. Nas guerras, o que ocorre é uma devastação de locais, seres vivos e histórias. No entanto, a motivação é sempre disputa de poder. Apesar da motivação, as ações baseiam-se em falsos objetivos e discursos de salvar povos e pátrias. Enquanto desestrutura organizações sociais, a guerra gera impactos ao meio ambiente. Frequentemente, limita o acesso a recursos, afeta a biodiversidade local, altera paisagens, lança poluentes no ar, água e solo.
Como consequência, ocorre a contaminação de rios, queima de plantações e degradação de florestas. Ainda, corre-se o risco de propagação de materiais tóxicos ou radioativos. Nesse sentido, os danos podem ser graves e lidar com as consequências ambientais significa enfrentar um grande desafio. Além disso, é necessário um planejamento a longo prazo — o que dificilmente ocorre. Dessa maneira, é exposta, sobretudo, uma tendência a subestimar os impactos da guerra sobre o meio ambiente.
Ao iniciar uma guerra, o objetivo torna-se destruir o território oponente. Acabar com os suprimentos e infraestrutura até que não sobre meios para resistência. Desde os primeiros relatos de guerra, o ataque aos recursos naturais é a principal maneira de desestabilizar o adversário. Assim, não sobra saúde ou qualidade de vida para a população. O que dá lugar ao caos. Já foi muito comum matar animais, colocar fogo em plantações e, até mesmo, envenenar fontes de água. Com o passar dos tempos e o avanço das tecnologias, as ameaças foram evoluindo.
Diante de tal cenário de destruição, em 1977, foi incluído o artigo 35 ao Protocolo Adicional à Convenção de Genebra. O artigo institui que os métodos ou meios de guerra não são ilimitados, sendo proibido usar métodos que causem danos graves e de longo prazo ao meio ambiente. Mais tarde, em 1992, durante a 2ª Conferência Internacional do Meio Ambiente da ONU (ECO-92) foi lançada a Declaração Universal do Direito ao Meio Ambiente e ao Desenvolvimento Sustentável. Em tal documento, é explicitado que a guerra é contrária ao desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, os Estados devem respeitar o direito internacional de proteção ao meio ambiente em épocas de conflitos armados. Ainda, coloca que a paz, o desenvolvimento e a proteção ambiental são interdependentes.
Dia Internacional para prevenção da exploração do ambiente em tempo de guerra e conflito
Conforme exposto, a proteção do meio ambiente é assegurada por declarações internacionais. Entretanto, a prática é diferente. Em tempos de conflitos, tais princípios tendem a ser desrespeitados. Animais são comumente mortos, solos e águas são poluídos e plantações são queimadas. Além disso, ocorre também a exploração de ouro, petróleo, madeira e diamantes. Dessa maneira, promove-se a morte de ecossistemas sem qualquer alarde.
Outra estratégia para defender o meio ambiente dos conflitos armados foi o estabelecimento do Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Tempo de Guerra e de Conflito Armado. Desde 2001, celebra-se no dia 6 de novembro por iniciativa da ONU. Assim, espera-se reconectar às pessoas ao meio ambiente, além de mostrar que a proteção ambiental só é possível se for mediada pela paz.
Dessa maneira, conclui-se que a guerra só traz prejuízos ambientais. É necessário substituí-la pela paz para então alcançar os valores do desenvolvimento sustentável e a preservação da natureza. Além disso, o cenário de conflitos atrapalha qualquer tipo de esforço de demandas globais, como no caso da redução de emissão de carbono. É necessário priorizar o diálogo, a troca. Pois, do contrário, os impactos negativos irão atravessar fronteiras.
TNA Plast — Sua decisão sustentável
TNA PLAST – Estrada Masakasu Hayashida, n° 1.700, Galpão 2, Itapetinga, CEP: 12945-896 – Atibaia/SP
Ponto de referência:
Próximo ao KM 42,5 da Rodovia Fernão Dias “sentido MG” – “Entre o Frango Assado e o Spani Atacadista”